Nosso Pedal de 25 de Março.

(por Carlos Franco)

Neste Domingo último posso dizer sem medo de errar que recebi três bênçãos :

A 1ª foi a chance de conduzir o nosso grupo para este passeio, como “veterano“ não só pela própria idade,  acho que sou o Biker mais “ antigo” até com alguma folga, mas até por ser o mais  experiente neste dia, com “ quase “ dois anos no Grupo.

A 2ª foi a chance de refletir na véspera do meu 49º aniversário do quão bem consegui enfrentar e superar as adversidades que me afligiram, nesta mesma data, há exato um ano atrás.

A 3ª benção foi poder escrever sobre isso tudo no nosso Blog relatando o nosso passeio, com este texto com “cara“ de engenheiro que sou... ( alguns bocejos dos leitores ... ).

Ainda que possa parecer meio piegas, foi um passeio  às vésperas de duas datas simbólicas que também sugerem a “renovação“, que são as páscoas Católica e Judaica. Neste ano praticamente coincidem; uma vez que o  1º Seder de Pessach ( que é exatamente  a Santa Ceia, embora poucos o saibam ), cairá também na Sexta-Feira dia 6 de Abril.

Por vias um pouco diferentes ambas simbolizam um momento de reflexão e renovação, exatamente como foi este 25 de Março para mim.

E é muito legal poder ver também que o nosso Grupo está sempre se renovando, umas pessoas começam a pedalar, outras param, mas ao longo destes cinco anos o espírito de confraternização em torno do pedal sempre permanece.

Nem foi um passeio tão longo assim - em torno de 25 km uma vez que fomos até o Parque do Povo e depois ao Parque Vila Lobos Via Jockei Clube  - mas foi o suficiente para recarregar as baterias para a semana.

Assim, num grupo que contou com Walter, Wanderley, Manuel, Jorge, Fabrizio e eu percorremos o caminho tranquilos neste dia estranhamente quente de Outono.

Como condutor também coube a mim passar uns toques, do tipo ajustar pressão de pneus,  altura de bancos e pequenos detalhes que, até pela profissão,  aprendi que podem fazer toda a diferença.

Queiramos ou não, Bike é mesmo um esporte radical e de algum risco e para fazê-lo bem a experiência e os “tombos” ensinam que precisamos ser atentos e detalhistas...  E nos renovar sempre!

Assim, até para ilustrar este texto que, sem eu saber já ia se desenhando na minha cabeça, é que escolhi esta foto do grupo diante de uns coelhos de pano meio Naïve, bem na hora do nosso café de celebração deste maravilhoso Domingo.