Descemos do nosso ponto de encontro pelo meio do Jardim Europa, pegamos um trechinho da ciclovia dominical que liga o Parque do Povo ao Ibirapuera, cruzando um pedaço da Vila Olímpia e pronto, atrás do templo neoclássico Villa Daslu, a primeira parte do périplo se descortina diante de nós: A passarela da Empresa Metropolitana de Águas e Energia que passa por cima da linha do trem e foi construída antes da ciclovia para outra finalidade, que não o transporte de bicicletas.
Agora sim, rodas na pista vermelha, partimos para o sul.
É quando se nota uma São Paulo invisível àqueles que dirigem diariamente pela marginal.
Além da horda de ciclistas sedentos por espaços para pedalar, a paisagen surpreendente vai surgindo e diluindo o odor do rio. São 14 km da Vila Olímpia à Av. Miguel Yunes, depois da estação Jurubatuba.
Postos de apoio com água e banheiros limpos, sinalização ok e pista lisinha, mas cadê as capivaras?
Só nas placas ao longo do trajeto, ao vivo nenhuma pra contar história.
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