Pedala, Kikinho!

Domingo passado eu estava tão animado pelo passeio que faríamos até a fortaleza Santa Cruz, que mesmo com as desistências e imprevistos, esperei meia hora pela galera e rumei sozinho e feliz pro destino.

Tudo muito tranquilo de Copacabana até as barcas, ao lado do aeroporto Santos Dumont.

Lá, descobri que ao pagar o bilhete, deve-se levar a bike pela saída de passageiros, voltar até as roletas, passar e pegar a bike na saída lateral, novamante.

Nada muito complicado, mas que poderia ser prático como no metrô.

Barca quase vazia e travessia é pontuada por paisagens lindas.

Cheguei no centro de Niteroi, e comecei a segunda parte da pedalada, ansioso por ver o Mac.

Pedala-se por toda a orla que dá para a baía da Guanabara, em alguns trechos com paralelepípedos, aclives e ora na calçada e ora na via. O cuidado deve ser redobrado, porque é um litoral recortado, com curvas acentuadas e momentos onde tem uma mão para ir e outra pra voltar.

O Mac aparece imponente sobre o rochedo. Passo por ele e pela paisagem incrível que me motiva ainda mais a chegada lá na fortaleza.

Depois de quase uma hora ( porque não dá para correr, nem pedalar numa velocidade constante) a primeira indicação sobre a fortaleza. Na guarita adiante, dou o nome para o soldado de plantão e daí, numa estrada cinematográfica, com um paredão de quase 90 graus ao lado e o mar do outro, já dá pra avistar a fortaleza. É sensacional, com direito a "lojinha de souvenirs" do exército, cujo atendente, era um sargento ruivo de uns 20 e poucos anos...

Abasteci no local, encontrei muitos turistas e outros ciclistas, mas não a visitei por dentro, porque a entrada acontece a cada uma hora e eu teria mais duas horas de pedalada+travessia até meu ponto de saída em Copacabana.

Voltei pelo mesmo percurso, num ritmo mais cadenciado. A travessia de volta dá uma relaxada, pelo vento que atravessa a barca.

Já no final do aterro do Flamengo, quase em Botafogo, exausto, descobri que vários times de rugby treinam ali...mais colírio para os olhos!