4.3 Rio

E começou!

Depois de quase 6 meses organizando a vida, descobrindo um pouco do “carioca way of life” e com casa e bicicleta, voltei a pedalar em grupo por aqui!

Um pouquinho antes do Carnaval, com a cidade já apinhada, Werter, Pedro e eu fizemos um passeio teste que resultou num pneu furado e num retorno de metrô. Naquele dia fomos até o centro histórico, com resquícios da festa de Momo aqui e acolá.

Na Cinelândia, tentando ir na contra-mão da muvuca dos blocos, demos de cara com uma garota fantasiada com capa, cetro, coroa e faixa, que desceu do ônibus na frente das bikes e tinha cara e postura de Miss  Sunshine.

Depois desse ensaio de percurso, domingo passado foi o passeio inaugural dos Gay Bikers aqui no Rio.

A noite de sábado esfriou e tinha chovido um pouquinho depois de dias de calor senegalês, o que proporcionou um tempo ótimo para pedalar.

Nos encontramos na estátua do Caymmi, pertinho da entrada do Forte de Copacabana e já na boca da ciclovia.

Apresentações aos novos participantes, espera por mais gente e depois das dúvidas esclarecidas, seguimos pela Av. Atlântica até o túnel para Botafogo.

Ainda não nos arriscamos pelo trânsito, que ainda me parece o menos indicado, então seguimos pela orla, que alterna paisagens lindas e rapazes descamisados praticando toda sorte de esportes ao longo dela.

Depois do túnel, descortinou-se a Enseada de Botafogo, com o Pão de Acúcar numa das vistas mais icônicas da cidade, depois jardins do aterro do Flamengo até o Aeroporto Santos Dummont.

Na volta, entramos no acesso à Urca, fomos até o sopé do Pão de Açúcar, e Roberto, nosso novo amigo ciclista, mostrou mais um recanto do Rio: a Pista Claudio Coutinho, entre o morro e o mar, no lado esquerdo da Praia Vermelha. Pit stop para reabastecimento com água de coco e papo gostoso, típico dos nossos passeios.

Nosso retorno tranqüilo à Copacabana foi coroado com o sol, que deu as caras às duas da tarde.